O que não tem fim.


Certa vez, uma bonita menina com um sorriso envergonhado o conheceu. Ele era um tímido apaixonado que ainda não sabia seguir o caminho que já lhe fora traçado. Afinal, ele não queria o 'já feito', queria e sonhava em fazê-lo.

Encontraram-se, num colégio diferente dos outros e no auge de uma infância que ainda aconteceria, se separaram. O reencontro houve, o porque, ninguém sabe explicar, mas houve. Houve amor ali, desejo ali, amizade ali, houve o reencontro de almas que ainda não sabiam; mas, nunca iriam se separar.

Telefonemas à esperavam todos os dias, relatos diários de um cotidiano que ainda não sabia o verdadeiro significado de liberdade, mas ainda assim um cotidiano. Que só não era tão marcado pelo tédio, devido a companhia telefonica noturna de todos os dias.

Ela cresceu, teve romances à torto e à direita, amou outros, viveu romances, decepções, lágrimas seguidas, risos, alegrias com ele ao seu lado, onde ele estivesse.

Ele cresceu, fez amigos, tornou-se homem, a amou, a ouviu, a sentiu, onde ela estivesse.

Ele mudou-se; outra cidade. Ela ficou; mesma cidade.

Saudades diárias, agora era o lema dos dias dela. Dedicação diária, era o lema dos dias dele.

Ele voltou; ela já estava. Mais ainda em mulher havia se transformado, ele voltou com outra em mente e em coração, mas com a incerteza de sempre a procurou. Ela o viu, o rê-viu, o tocou, o abraçou, e como sempre o amou. Ele a viu, a rê-viu, a tocou, a abraçou e como sempre a amou.

Fim da história.






Início de outra; como sempre faziam. Não estavam juntos, não ficariam juntos. Não se olhariam todos os dias, não se beijariam todos os dias. Porque com eles, não existe todos os dias, existe toda uma vida.

Ela estará do lado dele sempre. Ele estará do lado dela sempre.

Será sempre amor; será sempre amizade; será sempre eles dois.

Postagens mais visitadas deste blog

Ok.

Eu sempre lhe disse, não sou boa, baibe.

Cartas que nunca lerás.