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Mostrando postagens de agosto, 2011
Ela andava pelas ruas em uma solidão cortante, uma sede na boca e um nó na garganta. Não sabia ao certo que caminho seguir, sabia que gostaria de seguir pelos caminhos mais arriscados, mais tortuosos, sabia apenas, que queria seguir por todos os caminhos! Mas como poderias? Como estaria em dois lugares ao mesmo tempo? Correu correu correu correu, sem pausas e sem respirar. Foi então que percebeu: a velocidade não a faria esquecer, a velocidade não a fazia querer desistir. Ele ainda pensa em mim? Ele esperará? Não conseguia mais distinguir realidade de fantasia, amor de nostalgia. Os encontrou, os caminhos, os viu e pensou: os amo, os quero, que merda, e agora? Parou, esperou e não conseguiu. Voltou à solidão, voltou às lembranças, nunca mais a realidade. Nunca mais.