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Mostrando postagens de setembro, 2008

Menor que seja.

'O caminho mais fácil, nem sempre é melhor que o da dor. Dê uma chance pra vida te mostrar um jeito menos doloroso de se despedir. Não seja assim tão dura com as palavras. Lave bem as mãos antes de se despedir. Tire essa lama das botas, entes de me dar as costas.'

Poligrafia.

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Ela era mal educada, virava o rosto para todos. Não era legal. Não era companheira. Não ria por tudo. Não ria para todos. Não falava o que queriam ouvir. Não vestia o que esperavam que ela vestisse. Não lia o que queriam que ela lesse. Não era atenciosa com todos. Não era divertida. Não fazia boas piadas. A verdade, é que ela não é o que queriam que ela fosse, nem o que esperavam. Ela era ela e somente. Era apenas mais uma colorida no meio de tantas.

Hippie with colors.

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As cores haviam sumido; tudo agora era Preto NO Branco. Preto Branco Preto Branco Pre..TO Bran...CO preto & branco.
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Segurem-se todos, Ela está voltando.

Momento comum.

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Ela vai caminhando na direção dele, com os cabelos curtos e bagunçados. Olha-o nos olhos e indaga-se verdadeiramente sobre o que sente. Não, ela não sente. Vamos Fadas do Universo digam que foi tudo um sonho e que tudo voltará ao normal. Digam-me que tudo vai passar, que tudo vai mudar e melhorar. Ela não consegue mais dar nenhum passo, o olha novamente, firmemente; pega em seu rosto, sente o amor que caminhava em seu coração e cérebro. Caminhava mesmo? Não, ninguém sabe ou pode afirmar. Ele a olhava com pena, a olhava com rancor. Não sabia o que dizer aquela criatura feminina decadente, suspirava e esperava ouvir mais não-verdades. Ele sabia, ela diria, ela sabia, nunca diria. Ele irritava-se aos poucos, não sabia o que fazia ainda ali, o que ainda tinha pra ouvir. Repudiava-a agora, sentia aversão por cada centímetro de corpo e pelos. Ela não era mais, o que um dia havia sido. Ela enxugava as lágrima s, que sabia, secariam um dia ou outro. Ela chorava com dor; a dor de uma grande má

Eu sempre lhe disse, não sou boa, baibe.

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Você sabe que não sou boa. Sabe, que nunca fui a melhor em muitas coisas. Mas, ainda assim você me quer? Será mesmo, baby, que não sou boa o suficiente para você? Você me critica, me olha de cara feia, manipula meus gestos, escolhe minhas roupas... Quer uma mulher realmente boa e educada. Pois bem, sou colorida e sem classe. Era isso que você tanto temia, não era? Oh, me desculpe, pisei em seu maior calo, não? Você é só mais um riquinho metido à besta que não sabe nem o que é uma boa festa com os amigos... Vingue-se de mim: cancele o cartão de crédito ou me proiba de ir ao salão de beleza, querido. Vou feia e fora de moda aos seus eventos importantes. Não há jeito, não há solução... Fique comigo. Posso até ser sem classe ou sem cultura, mas pense bem: quem será tão boa quanto eu na cama?